Iraque está à beira do caos, <br>conclui relatório Baker
Ao fim de oito meses de trabalho, a comissão bipartidária norte-americana criada para analisar a situação no Iraque concluiu que o país está «à beira do caos» e que a guerra não será vencida militarmente.
O Relatório Baker – em referência ao antigo secretário de Estado James Baker, co-presidente do grupo – apresentado a 6 de Dezembro em Washington, aponta 79 recomendações sobre a política a seguir, defendendo a tese de que «uma diplomacia regional mais forte» é a melhor maneira de promover a paz e a estabilidade na região. Das soluções propostas constam a inclusão do Irão e da Síria na frente diplomática e a formação do exército iraquiano.
Traçando um retrato sombrio da situação no Médio Oriente após o derrube de Saddam Hussein, o grupo advoga a necessidade de a Casa Branca analisar a retirada gradual dos cerca de 150 000 mil militares norte-americanos estacionados no Iraque, e optar por deixar no país assessores que treinem as Forças Armadas do novo governo de Bagdad.
«Não venceremos esta guerra militarmente», afirmou Baker à imprensa, acrescentando que, na sua opinião, tem que haver uma reconciliação política no Iraque entre as diversas facções.
Bush anunciou que terá em conta as recomendações do grupo, mas insiste que a vitória no Iraque é «vital» para a paz e para a segurança dos Estados Unidos.
O relatório Baker foi recebido em Bagdad de forma muito crítica. Tanto o presidente Jalal Talabani como o primeiro-ministro Nouri al-Maliki consideram as recomendações «muito perigosas».
Segundo dados oficiais, a guerra contra o Iraque já custou aos EUA mais de 350 mil milhões de dólares desde o início da invasão, em Março de 2003. O Congresso aprovou recentemente uma dotação adicional de 50 mil milhões de dólares para a guerra no Iraque, mas o Departamento de Defesa planeia pedir mais 127 mil milhões de dólares antes de Junho de 2007 para custear a sua acção naquele país e no Afeganistão.
Traçando um retrato sombrio da situação no Médio Oriente após o derrube de Saddam Hussein, o grupo advoga a necessidade de a Casa Branca analisar a retirada gradual dos cerca de 150 000 mil militares norte-americanos estacionados no Iraque, e optar por deixar no país assessores que treinem as Forças Armadas do novo governo de Bagdad.
«Não venceremos esta guerra militarmente», afirmou Baker à imprensa, acrescentando que, na sua opinião, tem que haver uma reconciliação política no Iraque entre as diversas facções.
Bush anunciou que terá em conta as recomendações do grupo, mas insiste que a vitória no Iraque é «vital» para a paz e para a segurança dos Estados Unidos.
O relatório Baker foi recebido em Bagdad de forma muito crítica. Tanto o presidente Jalal Talabani como o primeiro-ministro Nouri al-Maliki consideram as recomendações «muito perigosas».
Segundo dados oficiais, a guerra contra o Iraque já custou aos EUA mais de 350 mil milhões de dólares desde o início da invasão, em Março de 2003. O Congresso aprovou recentemente uma dotação adicional de 50 mil milhões de dólares para a guerra no Iraque, mas o Departamento de Defesa planeia pedir mais 127 mil milhões de dólares antes de Junho de 2007 para custear a sua acção naquele país e no Afeganistão.